Eternidade
Ele reviu-se:
não era mais
nem corpo
nem sombra
nem escombros.
Como foi isso?
Tudo irreal:
um barco
sem mar
a boiar.
Ele sentiu-se:
recomeçava.
Vivera
Morrendo
Numa estrela.
Ele despiu-se
de quê?
De tudo
que amara.
Surdo-mudo
cegara
Agora vê [...]
Ele reviu-se:
não era mais
nem corpo
nem sombra
nem escombros.
Como foi isso?
Tudo irreal:
um barco
sem mar
a boiar.
Ele sentiu-se:
recomeçava.
Vivera
Morrendo
Numa estrela.
Ele despiu-se
de quê?
De tudo
que amara.
Surdo-mudo
cegara
Agora vê [...]
Eternidade é um poema de Jorge de Lima em sua
fase simbolista onde pode-se perceber
nítidamente os cuidados nos versos que remetem os símbolos como o significante
do amor da morte e da alma (...)
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