RESENHA DO FILME: FAHRENHEIT 451

No ano de 1966, o diretor francês François Truffaut, lançou o filme de ficção científica Fahrenheit 451. O filme tem como ator principal Montag, um bombeiro onde sua função é recolher e queimar os livros das pessoas que pudessem manter qualquer tipo de contato com a leitura, numa sociedade totalitária em que os livros eram proibidos por se tratar de uma ameaça, sendo considerado um crime. A história traz marcas da cultura de um mundo que vivia na modernização eletrônica como nos dias de hoje por exemplo, com a criação do computador e alcance da televisão a toda sociedade. O autor prevê num futuro incerto no entanto próximo, que a proibição a qualquer livro ou tipo de leitura, pudesse gerar uma rebelião do povo contra o poder supremo da época, deixando evidente que a leitura podia libertar a mente das pessoas. Tudo é devidamente controlado sob os comandos dos homens que tinham o poder sobre a sociedade e coibiam os cidadãos que eram amantes da literatura. As pessoas só tinham conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instaladas em suas casas ou em praças ao ar livre ,tentado assim, formar uma ideia única de um mundo para todos os civis da época. Quando Guy Montag conhece Clarisse Mcclellan , uma mulher que é amante dos livros e o faz  refletir sobre o mundo e o futuro que está a sua espera, logo  ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred que teme o mundo da leitura por ser ignorante e acreditar que os livros traziam a infelicidade. Ele passa a se sentir infeliz com sua profissão e desiludido com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar um sentido para sua vida através da leitura.
A proibição de certos livros não é uma situação vivenciada apenas no século XX, quando a literatura escrita aparece em seu ápice. A História nos apresenta vários episódios em que houve a destruição ou censura de livros desde a Idade Média. 
O filme traz uma ideia futurística que possivelmente podemos associar ao século atual. Observamos no filme que a tentativa de obstruir a leitura na idade média não deu certo e o protagonista acaba em um lugar onde a leitura e os livros eram lidos, absorvidos e repassados para outra gerações. Seria relevante para os ditadores da época que os indivíduos não pensassem por si próprios. Essa renunciação de algumas liberdades individuais a favor do Estado é um dos pontos mais interessantes do filme.



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